Quando alguém entra na recepção da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Infante Dom Henrique, no Canindé, na região central de São Paulo, se depara com um grande mural colorido na parede: rostos estilizados de pessoas de diferentes etnias e culturas. Acima da pintura, uma inscrição: “Por uma escola pública inclusiva”.
Esse conjunto, criado pela artista chilena Verónica Ytier, representa um bom resumo das políticas que vêm sendo implantadas no colégio, focadas no combate ao racismo e à xenofobia e na inclusão de minorias. Há pouco tempo, a instituição recebeu o convite da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para participar de um programa mundial de escolas associadas.
“Geralmente, a iniciativa é das escolas, que se candidatam e aguardam até três anos para serem reconhecidas e fazerem parte da rede, quando são certificadas. No entanto, o nosso processo foi mais rápido [iniciado em 2015]. Os documentos já foram enviados ao escritório da Unesco em Paris e estamos aguardando a certificação”, diz o diretor da unidade, Cláudio Marques da Silva Neto.
UOL – 17/01/2017